A importância da inteligência emocional dos líderes para o sucesso das empresas
Não importa o quão capacitado um líder seja, se ele não tem controle sobre si mesmo, autoconsciência, capacidade de gerenciar suas emoções angustiantes, empatia e relacionamentos eficazes, dificilmente estabelecerá uma carreira longa nessa posição.
Em um mercado de trabalho cada vez mais dinâmico, que requer inovação, inteligência racional e instinto, a inteligência emocional dos líderes é um grande diferencial para engajar equipes e potencializar resultados em empresas.
Inteligência emocional é responsável por 58% do bom desempenho de qualquer profissional
De acordo com uma pesquisa realizada pela TalentSmart — uma das consultorias empresariais mais conceituadas do mundo — a inteligência emocional é responsável por 58% do bom desempenho de qualquer profissional. Nesse sentido, desenvolver essa capacidade se tornou uma necessidade urgente e imprescindível no ambiente dos negócios.
Inteligência emocional dos líderes pode fazer toda a diferença para empresas
O antigo escritor chinês Lao-Tsé já dizia: ‘’conhecer os outros é inteligência, conhecer a si próprio é verdadeira sabedoria. Controlar os outros é força, controlar a si próprio é verdadeiro poder’’. Os líderes que apresentam baixa inteligência emocional, ou seja, não sabem controlar as emoções e utilizá-las ao seu favor, estão propensos a um comportamento passivo-agressivo ou ainda a assediar, gritar e culpar as outras pessoas quando algo sai errado.
Desenvolver a inteligência emocional é essencial para que um líder tenha mais facilidade para estimular a colaboração de seus funcionários e mantê-los engajados em todos os seus projetos. Quando quem está no comando não consegue segurar a própria onda e reage de forma inadequada, a tendência é que os colaboradores desistam de contribuir com ideias, uma vez que têm receio de receber uma resposta desagradável.
Ainda há erros básicos sobre o entendimento acerca da inteligência emocional
Devido ao fato de ser um conceito relativamente novo, muita gente ainda entende de forma incorreta a inteligência emocional. Por exemplo, essa capacidade não diz respeito a apenas controlar as emoções, mas também a saber lidar com as emoções que vêm do outro. Além disso, ser inteligente emocionalmente não significa ser uma pessoa de aço, que não se abala e não sente nada, visto que consiste em manter a calma para agir de maneira racional.
O que é inteligência emocional de fato?
Esse conceito começou a se popularizar nas empresas nos anos 1990, quando os estudiosos Salovey e Mayer definiram a inteligência emocional como uma coleção de habilidades que são usadas para identificação, compreensão, controle e avaliação das emoções de si e dos outros. Segundo Daniel Goleman, um psicólogo dos Estados Unidos que ajudou a popularizar a ideia de inteligência emocional, o conceito é composto por cinco elementos chave.
Autoconsciência
Alguém que é consciente de si mesmo sempre saberá como se sente e como suas emoções e ações podem impactar os indivíduos que fazem parte do seu círculo de relacionamentos. Manter a consciência de si próprio quando se ocupa um cargo de liderança também implica avaliar claramente quais são seus pontos fracos e fortes e comportar-se de forma humilde. Diante de uma situação de raiva ou emoções fortes, é importante desacelerar e entender qual é o motivo disso. Há que se ter em mente que, independentemente da circunstância, é possível escolher como reagir. Outro aspecto necessário é praticar a calma. Em meio a um cenário desafiador, vale mais a pena buscar uma solução do que sair gritando com todo mundo.
Autorregulação
Líderes que são inteligentes emocionalmente conseguem se autorregular e, dificilmente, cometem ataques verbais aos outros nem tomam decisões equivocadas no calor do momento, comprometendo valores ou estereotipando pessoas. Autorregular-se nada mais é do que manter o controle, o que também exige ter flexibilidade e compromisso em agir como um líder com responsabilidade pessoal. Assim sendo, a melhor forma de melhorar a autorregulação é ser responsável, deixando de culpar os outros pelo que dá errado. Faz parte desse processo admitir erros e enfrentar as consequências da melhor forma possível.
Motivação
Sem motivação, é difícil até mesmo sair de casa para encarar mais um dia de trabalho. Isso porque ela é a capacidade de uma pessoa orientar sua energia para conquistar metas e objetivos. Deixar que as emoções negativas tomem conta impede as pessoas de conseguirem atingir seu máximo potencial no que tange à automotivação para que seja viável concretizar as intenções propostas todos os dias no ambiente de trabalho. Quem tem uma educação emocional positiva apresenta mais facilidade para afastar os sentimentos negativos, evitando que eles atrapalhem seu desempenho e evolução profissional. Isso faz com que haja espaço apenas para a motivação, que é o combustível para seguir em frente e aperfeiçoar a inteligência emocional.
Empatia
Esse, sem dúvidas, é um dos elementos mais importantes para um líder que almeja ser bem-sucedido. É, claro, o chefe também sofre pressões e precisa entregar resultados, mas, quando ele faz isso sem a menor empatia, a chance de ser odiado pela equipe é muito grande. Para ganhar o respeito e a lealdade do time, é substancial mostrar interesse em ser empático, ou seja, estar disposto a colocar-se no lugar do outro. Muitas vezes é fácil apoiar seu ponto de vista, já que ele é seu. Contudo, no papel de líder, é preciso observar as circunstâncias pelas perspectivas dos colaboradores.
Habilidades sociais
Infelizmente, por estar em uma posição superior, muitos líderes não veem o menor problema em chegar carrancudos na empresa, bater a porta da sala e apenas desferir ordens sem se comunicar de forma eficiente com os funcionários. Invariavelmente, líderes que apresentam habilidades sociais são excelentes comunicadores. Eles se mostram abertos a receber as boas e as más notícias e não medem esforço para persuadir a sua equipe a apoiá-lo em uma nova missão, além de gerenciarem mudanças e resolverem conflitos de maneira empática e diplomática.
Relação entre o time tende a melhorar com evolução da inteligência emocional dos líderes
No livro Inteligência Emocional, que se tornou um best-seller, Daniel Goleman aponta que, com a ajuda da inteligência emocional, os líderes podem estabelecer relações mais saudáveis e estratégicas com os colaboradores, o que influencia, e muito, para que a organização obtenha resultados positivos.
Profissionais estimulados, que sabem que estão sendo corretamente assistidos e valorizados no ambiente de trabalho, podem executar seus projetos de forma notável, impulsionando o negócio em relação aos demais do mesmo segmento. Na atualidade, a inteligência emocional é vista como uma condição crucial para planejar atividades empresariais em se tratando de liderança, organização e gestão, visto que somente a partir dela é que os funcionários que compõem a empresa poderão trabalhar cada vez melhor em equipe. Ent
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