Campanhas de prevenção podem diminuir custos em saúde para instituições e beneficiários de planos de saúde, afirma estudo do IESS. Beneficiários de planos de saúde apresentam maus hábitos alimentares e baixa frequência de exercícios físicos, fatores de risco que levam a doenças crônicas não transmissíveis, como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e respiratórias, e aumentam os gastos com planos de saúde. Cerca de 70% dos gastos com planos de saúde e 89,2% dos custos com internação ocorrem no último ano de vida dos pacientes, segundo estudo do Centro Paulista de Economia da Saúde da Unifesp. A realização de campanhas de prevenção é um dos caminhos claros para que as despesas das operadoras não cresçam de tal forma que estrangulem o sistema de saúde.

A importância da prevenção na saúde suplementar

A frase “prevenir é melhor do que remediar” é muito comum quando se trata de alertar sobre os cuidados para evitar doenças. No entanto, essa afirmação também é aplicável às instituições de saúde, que podem reduzir seus custos e melhorar seus negócios através das campanhas de prevenção. Segundo o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), as campanhas de prevenção são benéficas não só para a saúde, mas também para os cofres das empresas envolvidas no sistema suplementar.

Beneficiários de planos de saúde e suas doenças crônicas

De acordo com estudos realizados pelo IESS, os beneficiários de planos de saúde apresentam um índice maior de fatores de risco, como pressão alta, maus hábitos alimentares e baixa frequência de exercícios físicos, em comparação com aqueles que não possuem acesso aos convênios. Esses hábitos podem levar a doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e respiratórias. Os gastos dos planos de saúde com os tratamentos dessas doenças são cada vez maiores, já que os beneficiários utilizam mais os planos de saúde.

Despesas no final da vida

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças crônicas são responsáveis por 70% dos falecimentos no mundo. Para as finanças das operadoras de planos de saúde, o ponto de atenção está relacionado ao uso dos convênios quando os clientes estão doentes ou em fases mais intensas de tratamentos contra doenças crônicas. Cerca de 70% dos gastos com planos de saúde e 89,2% dos custos com internação ocorrem no último ano de vida dos pacientes. Esse quadro reforça a importância da prevenção, para que as instituições de saúde não sejam estranguladas pelos altos custos.

Aumento dos gastos com população idosa

Com o envelhecimento da população e a tendência de que os idosos usem mais os planos de saúde, esses gastos tendem a crescer ainda mais nos próximos anos. É preciso investir em campanhas de prevenção para evitar que esses custos se tornem insustentáveis.

Ações para estímulo à prevenção

Cabe às instituições de saúde utilizar os recursos que têm em mãos para incentivar seus clientes a serem mais saudáveis. Algumas das alternativas para a realização de campanhas de prevenção envolvem: campanhas de e-mail marketing, programas de descontos para atividades físicas, parcerias com empresas de alimentos saudáveis e programas de incentivo à vacinação.

Conclusão

A prevenção é um caminho efetivo para reduzir os custos das instituições de saúde e melhorar a qualidade de vida dos beneficiários de planos de saúde. É preciso investir em campanhas de prevenção e incentivar hábitos saudáveis para que os gastos com tratamentos de doenças crônicas sejam reduzidos.

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