Nos últimos meses, o cenário de inteligência artificial tem se transformado rapidamente, com algumas das maiores empresas de tecnologia revelando dados de uso que demonstram um crescimento significativo. O ChatGPT, da OpenAI, é um dos destaques, dobrando o número de usuários ativos mensais para 200 milhões desde novembro. Essa adoção em massa não é apenas um reflexo do poder da tecnologia por trás do ChatGPT, mas também da crescente dependência das empresas em soluções de IA para otimizar suas operações e melhorar a interação com clientes.
Paralelamente, a Meta, controladora do Facebook, anunciou que suas funcionalidades de IA agora são utilizadas por 400 milhões de usuários mensais e 185 milhões de usuários semanais. Essa expansão é particularmente impressionante considerando que esses números foram alcançados antes mesmo do lançamento em mercados chave como Reino Unido, Brasil e União Europeia. A Llama, o modelo de IA desenvolvido pela Meta, também viu seu uso dobrar nos principais provedores de serviços em nuvem entre maio e julho, com a atualização mais recente impulsionando ainda mais esse crescimento.
Enquanto isso, a Microsoft continua a consolidar sua posição no mercado de IA com o Copilot, seu chatbot baseado na tecnologia da OpenAI. A empresa relatou um aumento de 60% na utilização do Copilot por clientes empresariais em apenas três meses. Além disso, o Copilot foi usado para criar mais de 12 bilhões de imagens e realizar 13 bilhões de conversas desde o início do ano, com números crescendo 150% no período.
E quanto ao Google? A gigante das buscas, que historicamente liderou muitos dos avanços na IA generativa, tem enfrentado críticas por ficar atrás de seus concorrentes na implementação de soluções de IA. Em uma tentativa de retomar o espaço, o Google anunciou recentemente que seu chatbot Gemini agora está disponível em todos os seus produtos, incluindo Gmail e Google Maps. A empresa também está oferecendo novamente o gerador de imagens de IA para clientes premium e empresariais, após ajustes para corrigir erros anteriores que resultaram em imagens historicamente imprecisas.
A corrida pela liderança no mercado de IA está longe de acabar, e as recentes movimentações dessas gigantes da tecnologia apenas aumentam a intensidade da competição. A adoção em larga escala dessas ferramentas não só reflete uma tendência global de digitalização, mas também destaca a importância estratégica que a IA desempenha nas operações empresariais modernas. À medida que essas empresas continuam a expandir suas ofertas e a melhorar suas tecnologias, fica claro que a inteligência artificial será uma força motriz essencial na economia global nos próximos anos.
No geral, quem ganha somos nós consumidores e empresas deste setor. Qual sua opinião sobre este crescimento?