A IOTA e a revolução das microtransações: uma entrevista com Rafael Presa da IOTA Foundation.

A tecnologia disruptiva da IOTA Foundation: o futuro da Internet das Coisas

A Indústria 4.0 ainda é nebulosa para muitas pessoas e as capacidades tecnológicas que já são desenvolvidas ainda estão longe do grande público. A quarta revolução industrial promete modificar muito do que conhecemos e fazer valer o adjetivo disruptivo, que tanto é atrelado a ela. A tecnologia desenvolvida pela IOTA Foundation já cumpre esse papel.

O que é a IOTA?

A IOTA é a terceira geração da Blockchain, mas não é apenas uma criptomoeda. Com o avanço dessa tecnologia, poderemos passar de uma lógica de transação B2B para Machine to Machine (M2M). A comunicação entre máquinas e a evolução das microtransações contribuem diretamente para a economia colaborativa, conta Rafael Presa, Market Developer da IOTA Foundation.

Marketing de Conteúdo da IOTA Foundation

Nessa entrevista exclusiva concedida ao blog Inteligência Corporativa, Rafael fala sobre as estratégias em Marketing de Conteúdo da fundação para tratar de um assunto tão complexo e dá uma visão animadora sobre as possibilidades da IOTA. A IOTA é bem mais que uma criptomoeda, mas essa é a primeira definição que aparece quando pesquisamos sobre. Como é o trabalho de Marketing de Conteúdo da IOTA Foundation para lidar com esse tipo de redução sobre a tecnologia?

A IOTA e a capacidade escalável de transações

A IOTA tem a sua criptomoeda que roda sob a plataforma DLT, chamada Tangle, um “emaranhado”. Esse emaranhado nos proporciona atuar muito específica ou prioritariamente no uso de Internet das Coisas. Por exemplo: a Blockchain convencional, que conhecemos do Bitcoin, tem uma capacidade global de processar 7 transações por segundo em média. Como efeito de comparação, a VISA, operadora de cartão de crédito, tem uma capacidade de 20 mil transações por segundo ao redor do mundo. É uma discrepância muito grande para conseguirmos tornar o Bitcoin uma moeda global. Já com a IOTA isso é diferente, porque nós temos uma capacidade escalável de transações.

A aplicação do mundo real da IOTA

Para não entrar muito em tecnicalidades, o que posso afirmar é que, quanto mais operadores, quanto mais transações tivermos na rede Tangle, mais rápido ela vai ficar. Esse é um conceito matemático desenvolvido pelo professor russo Serguei Popov. Ele tem o título de doutor pela Universidade de Moscou, mas há 10 anos dá aula na Unicamp e antes disso lecionou na USP, na área de Matemática Aplicada. Foi ele que desenvolveu esse conceito matemático por trás da Tangle e que proporcionou a aplicação no segmento de Internet das Coisas.

Até 2025, a Gartner estima que nós teremos 100 bilhões de dispositivos conectados na internet, através da Internet das Coisas. Imagine todas essas máquinas conectadas transacionando — sejam valores, dados —, numa rede com uma baixa TPS (transações por segundo), como é a da Blockchain do Bitcoin. A IOTA veio de encontro a isso. Como subprodutos, ou como consequência dessa arquitetura da IOTA, o que acontece é que nós temos a aplicação do mundo real, nós damos suporte a uma economia máquina a máquina. Agora podemos ter máquinas com identidades próprias, descentralizadas, que transacionam com serviços ou produtos entre elas mesmas, dando, por exemplo, suporte também a uma economia compartilhada.

Marketing de Conteúdo e a adoção da IOTA

Imagine que eu tenho uma indústria e preciso de uma máquina de solda. Qual o processo atual? Preciso ir até uma fornecedora de máquina de solda e comprar aquele equipamento. Se eu não tiver dinheiro, vou ao banco, pego o dinheiro emprestado e compro aquela máquina. Em um cenário com uma tecnologia como a IOTA, usamos uma espécie de consignação com o fornecedor da máquina. Ele me fornece a ferramenta, eu a coloco no meu parque industrial e pago conforme uso a máquina. Assim a economia se torna distribuída, descentralizada. É o que chamamos de Machine as a Service.

A comunicação tem que ser feita em um nível global e não apenas na frente de comunicação com parceiros e segmentos industriais. Há também a comunicação para desenvolvedores e investidores. Então, temos que diversificar nossas frentes de ação na comunicação. Hoje, atuamos mais fortemente nas mídias sociais. Estamos no Twitter, LinkedIn e essas redes são uma fonte de comunicação de primeiro impacto. Passado esse momento, outro tipo de comunicação que desenvolvemos é mais centrado em quem realmente está interessado.

Conclusão

A IOTA Foundation é uma das empresas pioneiras no desenvolvimento da Internet das Coisas e promete revolucionar a economia colaborativa. Com a sua capacidade escalável de transações, a IOTA permite a comunicação entre máquinas e transações de microvalores, o que abre um leque de possibilidades para a economia compartilhada. O Marketing de Conteúdo é uma das estratégias utilizadas pela IOTA Foundation para atrair a atenção de diferentes públicos, desde investidores até desenvolvedores e empresas. A IOTA é uma tecnologia disruptiva e promete ser o futuro da Internet das Coisas.

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