Menos é mais nas redes sociais.

Você está em um churrasco com seus amigos e chega um conhecido qualquer querendo vender um shake de emagrecimento para você, que naquele contexto não te interessa.

Você está indo para o trabalho atrasado e alguém te puxa pelo braço na rua para apresentar um revolucionário aspirador de pó.

Estes são alguns exemplos de situações chatas, em que não só não compramos, mas também ficamos com uma experiência negativa da marca e do produto.

A razão disto é que para qualquer processo de venda é necessário que o consumidor esteja dentro do contexto e tenha necessidade daquele item.

Se desejo comprar um tênis, racionalmente ou instintivamente, todas as propagandas deste produto terão minha atenção, agora, se não o desejo, as comunicações serão invisíveis .

Qualquer marca e produto que forçar a comunicação, me incentivando a comprar algo que não quero naquele momento será vista como uma empresa “chata”.

Na mídia tradicional e até em alguns exemplos da interativa, desenvolvemos uma habilidade para ignorar o que não nos interessa de uma forma bem objetiva.

Banners, links, outdoors e anúncios de TV, rádio entre outros passam despercebidos para a grande maioria das pessoas.

O problema real só acontece quando falamos de redes sociais, estas são um pouco mais complicadas.

Quando um usuário monta seu perfil, ele sai adicionando amigos, conhecidos e pessoas que lhe interessa ou admira. Com o tempo ele adiciona algumas marcas também, seja para ganhar algo ou, pois se identifica bastante com a mesma.

A invisibilidade de mensagens que acontece em outros meios, não é a mesma das redes sociais. O que o usuário bota para dentro do seu perfil terá sua atenção, seja parcial, ou integral.

Sem invisibilidade é necessário tomar um sério cuidado com a quantidade de impressões geradas pela marca.

Regras da mídia tradicional como quantidade de entregas, número de mensagens diárias e outras, não se aplicam a este meio.

O usuário de uma rede que recebe menções da empresa nem sempre estará interessado no produto da mesma, receber uma ou duas frases de venda por dia é até aceitável para alguém que fez o opt-in, mas o que observamos é que nem sempre é assim.

Tem perfis corporativos que geram umas 10-20 mensagens por dia, algumas vendendo e outras oferecendo conteúdo inútil, apenas para aparecer na Timeline do consumidor.

A pessoa recebe 20 mensagens de produto no dia, sendo que na maioria das vezes não está interessada no produto, tudo isto sem invisibilidade.

Algo que era para ser positivo passa a ser negativo e muitas vezes a empresa não consegue monitorar os efeitos desta ação, persistindo no erro, queimando sua marca como uma empresa chata, inconveniente e que só fala besteiras.

Alguns pontos que podem ajudar antes de gerar conteúdo empresarial na rede:

1- Lembre que na era da internet, menos é mais. Fale menos, mas quando falar que seja algo relevante. Quem falou que tem que ter 30 menções/dia, se só 2 realmente tem valor?

2- A mensagem gerada é realmente útil para os usuários, não para empresa. Se não, melhor ficar calado.

3- A mensagem gerada realmente entrega alguma diversão para o usuário que ajudará na venda. Se não, melhor ficar calado, o usuário tem outros canais para ler piadas.

São coisas simples, que às vezes esquecemos, mas para a relação consumidor e empresa fazem um bem enorme.

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