O custo do multitasking e a busca pelo singletasking
Com a chegada de fevereiro, muitos se perguntam se ainda se lembram das metas estabelecidas para o ano novo. Com as demandas diárias, é comum que essas promessas se tornem cada vez mais difíceis de serem alcançadas. Mas e se prometêssemos menos?
Em um mundo onde as intenções se misturam com as tarefas cotidianas, é comum ouvir a pergunta: como você consegue fazer tanta coisa? Mas a verdade é que a prática do multitasking pode ser ineficiente e estressante. Segundo a empresária Arianna Huffington, tentar resolver várias coisas ao mesmo tempo pode nos levar a uma espiral de negatividade e desperdício de vida.
No entanto, a busca pelo singletasking não é utópica. Especialistas já endossam a eficiência dessa prática, que consiste em se concentrar em uma atividade por vez. Mesmo com as constantes demandas do dia a dia, é possível mudar esse comportamento e encontrar ferramentas que funcionem para você.
O avanço tecnológico criou um falso senso de urgência para tudo, mas o minimalismo digital, o detox das mídias sociais e o aumento do singletasking são práticas que vêm sendo cada vez mais questionadas e adotadas. A habilidade de desconectar e focar em menos coisas será sinônimo de luxo, segundo a diretora da WGSN.
Executivos de alta performance precisam buscar o desenvolvimento pessoal, mas sem cair no vício do multitasking. É importante lembrar que a produtividade não reside em fazer várias coisas ao mesmo tempo, mas sim em se concentrar em uma atividade por vez e alcançar um estado mental de fluidez e foco.
Diante de um contexto de excesso de tecnologia e informação, a busca pelo singletasking surge como uma mudança de comportamento e uma forma de encontrar satisfação pessoal. É possível alcançar essa prática, mesmo com as demandas do dia a dia, e se concentrar em uma atividade de cada vez.
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