A pandemia de Covid-19 acelerou diversas mudanças previstas para o mercado tanto no comportamento do consumidor, quanto das marcas voltadas para o varejo. Entre novas dinâmicas que deixaram de ser tendências para fazerem parte do nosso cotidiano estão as vendas por e-commerce.
Segundo pesquisa da Nielsen, as vendas por e-commerce no Brasil chegaram a R$ 53,4 bilhões só no primeiro semestre de 2021, registrando um recorde. Esse número equivale a um crescimento de 31% em relação ao mesmo período em 2020.
Ao todo 42 milhões de pessoas compraram pelo e-commerce, sendo que 6,2 milhões eram novos usuários.
Os dados relacionados ao segundo semestre deste ano apontam que as vendas por e-commerce continuarão crescendo. Um levantamento, divulgado recentemente pelo IBGE, mostrou que em agosto de 2021 o e-commerce representou 12,3% do comércio varejista restrito (exceto veículos, peças e materiais de construção).
Já em setembro, as vendas por e-commerce tiveram alta de 15,81% em comparação ao mesmo período do ano passado, como mostra a pesquisa do índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust | Movimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net).
Em agosto, as categorias de comércio que se destacaram nas vendas por e-commerce foram: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (42,8%); móveis e eletrodomésticos (28,3%); e tecidos, vestuário e calçados (10,1%).
Black Friday
Mesmo com um cenário econômico de disparada da inflação, fim das restrições para o comércio físico e consumidores mais cautelosos, o setor de comércio eletrônico tem a expectativa de alcançar um novo recorde no total de vendas por e-commerce na Black Friday.
De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a projeção para a participação dos e-commerces é que será atingida a marca recorde de 18,7% das vendas totais do comércio.
O recorde anterior foi de 14,4%, em 2020, movido pela Black Friday e pela segunda onda de Coronavírus que impôs restrições e forçou a digitalização das lojas, resultando em milhões de novos compradores digitais.
A ABComm estima que 160 mil lojas virtuais foram criadas e considera esse um dos fatores que alimentam a expectativa de um novo recorde, além dos mais de 20 milhões de consumidores que compraram online pela primeira vez, após a pandemia, e devem manter o comportamento.
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